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domingo, 7 de novembro de 2010

*-*

Quando ele andava, erguia o tronco mais não muito – para que as costas continuassem levemente curvadas. As mãos pareciam serradas, como se estivesse pronto para dar um soco em alguém.

Era engraçado velo caminhar, parecia incrivelmente grande, resistente e forte. Como se qualquer coisa pudesse bater em seu peito e não o ferisse, de maneira alguma. Eu não sabia como tirar os olhos dele, era quase impossível. Quase, até que eu me lembrei insistentemente que deveria parar, e PAREI. Com bastante esforço. Quando eu passava ao seu lado, o cheiro do perfume era facilmente sentido e extremamente notado, até mesmo de metros e quilômetros. Não preciso que ele chegasse, muito perto e bastava ele se aproximar mais um pouco para que meus braços implorassem pelo seu aconchego e acaricio. E eu sempre conseguia uma parte do que meus braços imploravam, e adotavam. Por eu não estar tão acostumada a me sentir assim. Com esse sentimento que faz com que a pessoa fique “cego, surdo e mudo” e que sustenta sua alma, e não faz com que você consiga entende – lo, ou decifra-lo. Não acharia tão provavelmente, em ninguém do mundo o que eu achei naquele garoto que me inspira, com seu sorriso encantador, que já fez e fazem com que eu sinta um sentimento único que sinto em todas as emoções, de uma vez só, emoções que se tornam únicas, verdadeiras, inimagináveis e inexplicáveis. Só preciso dizer mais uma vez o quanto eu TE AMO.

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